Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

houve uma vez um verão



Não há nada melhor para curar uma ressaca de "tristeza" do que assistir um bom filme. Um filme daqueles que  faça chorar,  faça se emocionar,  faça sentir que está viva e tem sentimentos. Coisa boa sentir as lágrimas escorrendo pelo rosto, sentir na boca o sabor salgado delas ou então simplesmente enxugar, com a mão mesmo ou na roupa. Duvido que alguém ainda tenha um lenço em mãos, nessa hora. Até os olhos congestionados e o nariz vermelho são aceitos, com naturalidade.

Tenho a maior dificuldade de chorar, é raro, muito raro, mas precisava chorar. As lágrimas lavam nossa alma e, levam pra longe nossas dores. Sou muito egoísta, até minhas dores gosto de conservar, mas às vezes precisamos lavar a alma. É peso demais para carregarmos!

Estava na maior tristeza! Com tanta pena de mim que comecei a procurar algo para me distrair. Achei um filme lindo na rede! Já havia assistido, nem lembrava mais, foi há muitos anos atrás.

Um enredo simples, paisagens silenciosas e uma música lindíssima. Tão diferente dos filmes atuais onde a violência ou o non sense predominam. Sem recursos pirotécnicos, sem efeitos especiais mas de uma beleza e ternura ímpares. Não vou contar o enredo, vai só uma sinopese , copiada do local onde poderão baixar o filme e assistir. Vale pela emoção.

"Aos quinze anos de idade, Hermie (Gary Grimes) vai passar as férias na praia. Durante esta viagem, ele procura respostas para suas dúvidas sobre a vida, a guerra, o amor e o sexo. Com a cabeça repleta de interrogações e sonhos, Hermie conhece uma mulher mais velha (Jennifer O’Neill) e fica apaixonado. Começa assim, uma intensa relação onde Hermie busca aprofundar seu conhecimento sobre o mundo. E ela, por sua vez, busca no jovem adolescente, o amor ausente de seu marido que partiu para a Guerra. Sobre este tema, o diretor Robert Mulligan faz uma belíssima poesia cinematográfica, relatando com sensibilidade o despertar de um jovem para o amor. A inesquecível trilha sonora, ganhadora do Oscar, composta por Michel Legrand e a bela fotografia fazem deste filme uma obra que retrata com perfeição o clima daquela época. Dentro de uma atmosfera romântica e sensível, Verão de 42 se transforma numa apaixonante história de amor, onde desejos, sonhos e descobertas se misturam em um verão mágico e inesquecível." (http://baixecomrapidez.net/2007/12/summer-of-42-ed2k-para-baixa-ele-no-emule/)


Depois de assitir o filme, pensei em quanto o mundo moderno nos roubou ! Nos roubou a inocência!

Café?




3 comentários:

  1. Que fossa brava, Tariza!
    Por acaso é do signo de Peixes? rsrsrsrs

    Mas um bom filme calha bem em qualquer momento, não?

    Henrique Madeira

    ResponderExcluir
  2. Credo ! Você é vidente? Pensei que estivesse disfarçando bem...rsrs

    O problemas dos piscianos é que eles são as águas universais das emoções.

    Gosto muito de bons filmes mas sempre é a música que preenche meus silêncios.

    A culpa de eu estar tão melancólica pode apostar que é da Dilma...rsrs

    ResponderExcluir
  3. A culpa é a Dilma? Somos dois, então... rsrsrs

    ResponderExcluir