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quinta-feira, 3 de junho de 2010

Eretz Israel


Pois é, estou de volta a meu aconchego e volto politicamente incorreta e meio rebelde (minha irmã me disse que sempre fui rebelde), mas não sou uma rebelde sem causa, defendo sempre e com garra o que considero certo!

Sou uma pessoa que odeia conflitos. Odeio todo e qualquer tipo de violência. Jamais encostei um dedo em meus filhos, a não ser para fazer carinho, não que eles não merecessem algumas chineladas ! Muitas vezes tive vontade de colocá-los em uma cesta e deixá-los para adoção (assim como fazem com os gatinhos), porque havia horas em que eles resolviam testar meu pacifismo e com muito empenho! Nesses momentos, eu sempre lembrava de uma frase de Vinicius de Moraes: "Filhos, melhor não tê-los, mas não os tendo, como sabê-lo?"

Nunca dei uma boa palmada neles por crer, com convicção, que a violência , a agressão, não são formas de ensinar ninguém. Se eu levantasse a mão para dar uma palmada , quem se sentiria mais aviltada seria eu mesma. Mas confesso que houveram dias em que senti um desejo irresistível, de colocá-los na tal cestinha.

Embora brinque de ser a pombinha da paz, dentro de mim mora uma tigreza, eu a mantenho sempre na jaula ( como eu odeio ver animais presos nos zoológicos, a que ponto chega a estupidez humana !). Não posso soltar essa tigreza assim no mais. Quando ela aparece? Quando preciso defender minha família, minha casa. Em minha defesa eu nunca a libero. Nunca dei importância ao que os outros pensam ou falam de mim. Isso é problema deles e não meu.

E por sentir esse ímpeto selvagem de defender minha casa, minha família é que compreendo Israel. Independente de tudo o que ando lendo nos jornais, quero confessar que tenho um certo quebranto por Israel. Uma profunda admiração pelo país e por seu povo guerreiro.

Depois de vagaram sem um lar por mais de mil anos, de serem perseguidos por todos os povos, eles conquistaram um pedaço de deserto e fizeram dele um lar. No dia seguinte a sua declaração de independência, foram atacados pelos vizinhos árabes. A luta pela proteção desse tão sonhado lar continua até hoje.

Eu não entendia aqueles judeus que, pacificamente, caminhavam para a câmara de gás. Sei que era um povo sempre com medo, mas será que não percebiam o que iria acontecer? Se não podiam evitar o inevitável , não seria melhor reagir? Eu, tranquilamente, sentada em minha poltrona, assistindo a um filme ou documentário focado no Holocausto, ficava imaginado o que faria no lugar deles. É tão fácil não é? Mas eu não estava lá! Minha família nunca vagou sem destino e ainda por cima sendo discriminada , sendo perseguida.

Apesar de farta documentação, há os que hoje dizem que o Holocausto nunca existiu, por exemplo, o novo amiguinho do Lula, o presidente do Irã. Esse Lula molusco arruma cada amigo ! Lembro de um ditado que minha mãe sempre repetia quando não queria nos ver com certos amigos : "Diga me com quem andas que te direi quem és". Minha mãe é sábia, nunca errou.

Quando eles se sentiram em casa, surgiu um novo judeu - o guerreiro. Por necessidade! Não foi por prazer ou desejo de conquistar novas terras. Querem apenas proteger a casa deles, suas famílias. Soltaram o tigre!

O que acontece então ? O mundo hipócrita cai em cima deles, condenando suas atitudes. Mas e aos seus agressores ? Há alguma condenação?

O Holocausto continua, mas alguém se importa?

Qual a base para a presença dos judeus em Jerusalém? Dois mil anos dizendo a frase “No ano que vem em Jerusalém”, não “Ano que vem em Tel Aviv”, ou “Ano que vem em Haifa”, mas sim “Ano que vem em Jerusalém”

“Deixo com vocês a paz. É a minha paz que eu lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo.” João 14:27

Shalom !



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