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quinta-feira, 11 de março de 2010


Como eu dizia, hoje lia meu jornal enquanto tomava café. Entre outras notícias li sobre a revolta dos promotores com a opção do governador pelo nome de Wellington (esse não é Uélinton) Lima e Silva, para ser o novo procurador- geral de justiça da Bahia.

Não entendi o comportamento deles, logo eles, os homens da lei. Na universidade onde eu trabalhava, a Chefia de Departamento era escolhida pela lista tríplice. Os professores votavam e o nome dos três mais votados, chegavam à mesa do reitor. É óbvio que entre os nomes elencados, era escolhido o que melhor se afinava com ele, politicamente. Seria um tolo se assim não o fizesse.

Outro detalhe, é um direito assegurado por lei. Eles reclamam que o governador, ao não optar pelo mais votado, quebrou a tradição! Fiquei mais confusa ainda, então o que vale é a tradição e não a perrogativa garantida pela Constituição? Como ficamos nós, os mortais, diante de tais fatos?

Mais um fato interessante, o "escolhido", de acordo com o jornal (não fui eu quem disse, está escrito no jornal) fala demais e se vangloriava que se chegasse a lista tríplice, seria o escolhido. Achei tão imaturo esse comportamento!

Outro, o presidente da Associação Nacional de Membros do Ministério Público, teve um ataque de estrelismo e disse que não viria a posse do novo procurador-geral, apesar de ter reserva em hotel e passagem comprada, pois considera que o Wellington embora tenha legalidade não tem legitimidade.

Me ajudem a compreender, não basta ser legal? Sendo legal não é necessariamente legítimo?
A atitude mais correta não seria mudar, na raiz, o problema? Não seria mais ético? Não preservaria a instituição de falta de credibilidade, sem essa exposição ridícula na imprensa?
Nem tudo está perdido,elogiável a postura do presidente da Associação do Ministério Público da Bahia, Jânio Braga ,ao dizer que :"a escolha do governador é constitucional, a nomeação é um fato e, agora, cabe a nós preservarmos o bom funcionamento da instituição". Gostei da atitude dele!

Não conheço nenhum deles, melhor ficar quieta ! Minha filha, preocupada com o que eu possa escrever, sempre me alerta: "mãe, cuidado com o que a senhora diz"! Eu sempre respondo :" minha filha linda, estou na idade em que quase tudo posso".

Na verdade, hoje eu queria falar sobre o General-de-Exército Raymundo Nonato de Cerqueira Filho. Fica para amanhã. Observaram o Y no Raymundo? Aposto que é nordestino, vou pesquisar!

Melhor parar de ler o jornal, fazer uma pausa para um café e ouvir uma música e respirar !

Café?




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